As quadras populares aqui colocadas foram recolhidas junto do povo, de pessoas que gostam de versos e os decoram facilmente.Como não há conhecimento acerca da autoria pressuponho que são todas de cariz popular e, portanto, de autor desconhecido; se assim não for, peço desculpa aos lesados e peço que mo comuniquem.Ocasionalmente colocarei algumas de autores conhecidos, que se enquadrem neste perfil popular e rústico. E como também eu tenho (modéstia à parte) algum jeito para quadras populares, publicarei algumas feitas por mim, devidamente assinadas.
Felipa Monteverde

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Deitei um cravo ao poço

Deitei um cravo ao poço
No fundo ganhou raiz
Disseste que me não querias
Mas fui eu que te não quis.

Sempre que bailo contigo

Sempre que bailo contigo
Sinto a alma em dois pedaços
Em penitência a teus pés
Em pecado em teus braços.

Dança, meu alecrim verde

Dança, meu alecrim verde
Mas não percas a chinela
Quando a chinela se perde
Vai logo o pé atrás dela.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Amor, se queres ser meu

Amor, se queres ser meu
Tens de andar em segurança
Tens de andar tão direitinho
Como o ouro na balança.

Falam de ti, meu amor

Falam de ti, meu amor
Mas quero-te mesmo assim
Quanto mais calcado for
Mais cheira o alecrim.

Alfinetes são ciúmes

Alfinetes são ciúmes
E agulhas são vaidades
Amores fora da terra
São dobrados em saudades.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

HOJE OFEREÇO TAMBÉM BOLO!

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Café que se preze tem de ter bolo, e a amiga Helô fez-me este lindo bolo de anos!
Obrigada, amiga, beijo grande

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Meu amor, não desconfies

Meu amor, não desconfies
De eu para ti não olhar
Isto são lembranças minhas
Para o povo não falar.

O teu cabelo ao vento

O teu cabelo ao vento
É revolta tempestade
Dá-me lá o teu amor
Nem que seja só metade.

Diz-me lá por que razão

Diz-me lá por que razão
Não falas ao teu amor
Tendo tu obrigação
De falar seja a quem for.