Se num momento eu me visse
Sozinha, perto de ti
Dir-te-ia ao ouvido:
Meu amor, morro por ti.
As quadras populares aqui colocadas foram recolhidas junto do povo, de pessoas que gostam de versos e os decoram facilmente.Como não há conhecimento acerca da autoria pressuponho que são todas de cariz popular e, portanto, de autor desconhecido; se assim não for, peço desculpa aos lesados e peço que mo comuniquem.Ocasionalmente colocarei algumas de autores conhecidos, que se enquadrem neste perfil popular e rústico. E como também eu tenho (modéstia à parte) algum jeito para quadras populares, publicarei algumas feitas por mim, devidamente assinadas.
Felipa Monteverde
Felipa Monteverde
quinta-feira, 25 de março de 2010
Se eu tivesse que dar, dava
Se eu tivesse que dar, dava
Não tenho que dar, aceito
Aceito penas e amarguras
E as saudades do teu peito.
Não tenho que dar, aceito
Aceito penas e amarguras
E as saudades do teu peito.
Se eu entrasse no teu peito
Se eu entrasse no teu peito
Via o teu interior
Mas mesmo sem lá entrar
Eu sei que me tens amor.
Via o teu interior
Mas mesmo sem lá entrar
Eu sei que me tens amor.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Se eu fosse uma andorinha
Se eu fosse uma andorinha
Voaria aonde estás
Para fazer o meu ninho
E aí viver em paz.
Voaria aonde estás
Para fazer o meu ninho
E aí viver em paz.
sábado, 13 de março de 2010
Se eu soubesse que voando
Se eu soubesse que, voando
Alcançava o que desejo
Mandava fazer umas asas
Das penas em que me vejo.
Alcançava o que desejo
Mandava fazer umas asas
Das penas em que me vejo.
Se eu soubesse o teu querer
Se eu soubesse o teu querer
Que não tinha fingimento
Dava-te o meu coração
Dentro de bem pouco tempo.
Que não tinha fingimento
Dava-te o meu coração
Dentro de bem pouco tempo.
A folha da oliveira
A folha da oliveira
Quando vai ao lume estala
Assim é o meu coração
Quando para o teu fala.
Quando vai ao lume estala
Assim é o meu coração
Quando para o teu fala.
sábado, 6 de março de 2010
Mais vale amar uma pedra
Mais vale amar uma pedra
Do que amar teu coração
Uma pedra não se queixa
Tu queixas-te sem razão.
Do que amar teu coração
Uma pedra não se queixa
Tu queixas-te sem razão.
Teu coração é de prata
Teu coração é de prata
A tua boca, risonha
Tanto que gosto de ti
Que não vejo onde te ponha.
A tua boca, risonha
Tanto que gosto de ti
Que não vejo onde te ponha.
Se o meu coração falasse
Se o meu coração falasse
Sabias quem te quer bem
Mas assim, como não fala,
Não o saberá ninguém.
Sabias quem te quer bem
Mas assim, como não fala,
Não o saberá ninguém.
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