Saudade, folha caída
Que ao vento se poisou,
És um pedaço de vida
Oferecida a quem amou.
As quadras populares aqui colocadas foram recolhidas junto do povo, de pessoas que gostam de versos e os decoram facilmente.Como não há conhecimento acerca da autoria pressuponho que são todas de cariz popular e, portanto, de autor desconhecido; se assim não for, peço desculpa aos lesados e peço que mo comuniquem.Ocasionalmente colocarei algumas de autores conhecidos, que se enquadrem neste perfil popular e rústico. E como também eu tenho (modéstia à parte) algum jeito para quadras populares, publicarei algumas feitas por mim, devidamente assinadas.
Felipa Monteverde
Felipa Monteverde
domingo, 20 de fevereiro de 2011
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8 comentários:
Felipaaaaaaaaa!Como vai, vc? uma gracinha as suas quadrinhas postadas, mas farei só esse comentário, viu, minha amiga querida!Beijão!
É mesmo... a saudade é sempre de borla... oferecida...
Bela quadra, gostei.
Querida amiga Felipa, bom resto de Domingo e boa semana.
Beijos.
Oferecida a quem amou
És um pedaço de vida
Que ao vento se poisou
Saudade, folha caída
Ao contrário também faz sentido...
Querida amiga, desejo-te um bom Domingo.
Beijos.
Vim tomar um cafezinho, matar a saudade e ter sua companhia!
Espero que esteja bem. Sinto sua falta...
Deixo meu carinho pelo dia da mulher. Hoje e sempre!
Tenha uma ótima semana.
Beijos
Felipamiga
Esta Geração à Rasca
(tal como a de todos nós)
começa a sair da casca
já tem peso, já tem voz
E diz o velho ditado
que em casa onde não há pão
anda o povo muito enrascado
com tão grande confusão
Estas quadras bem singelas
gostaria que bem dissessem
em palavras duras e belas:
eles crescem e... aparecem
Qjs
... e que tomates, sôra professora...
Amigo Ferreira
Agradeço a visita
numa pausa pro café;
fê-la o amigo bonita
já não parece quem é.
Pois o amigo é poeta
digo com satisfação;
tinha essa veia secreta
no seu nobre coração.
E como é poeta eu digo:
deixe sairem os versos,
rime cantigas de amigo
faça poemas diversos.
Temas não lhe faltarão
nem à rasca ou enrascado;
assim não lhe falte o pão
em casa e em nenhum lado.
E à nossa juventude
tenho receio, deveras
pois facilmente se ilude
com cantigas e quimeras.
Eles crescem e aparecem
graças a Deus que assim é;
mas há teias que se tecem
que acabam com qualquer fé.
Não estou desiludida
apenas desenganada:
já vi coisas nesta vida
que eram grandes e são nada...
Abraço
Outra para o Ferreira:
Já agora, umas quadrinhas
a respeito de tomates,
um pouco picantezinhas
com saborosos remates:
Homem que tomates tem
no sítio bem colocados
hoje em dia é raro bem
poucos são os nomeados.
Há quem tenha ao menos um
mas por esse mundo fora
homem sem tomate algum
é o que mais se vê agora.
E isso faz-me sofrer
de tristeza e nostalgia;
que saudades já de ver
a boa tomataria...
(Sem ofensa)
Para quem ler estas "sem vergonhices": não se ofendam, é apenas uma brincadeira que começou no blog do amigo Ferreira :))
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